sábado, 5 de maio de 2012

Considerado a cirurgia plástica dos edifícios, retrofit valoriza imóvel em até 10%


Considerado a “cirurgia plástica” dos edifícios, o conjunto de medidas chamado de retrofit pode valorizar apartamentos  em até 10%, segundo informação da Lello Condomínios – empresa especializada em administração condominial.

Além disso, conforme explicação da gerente de marketing da Lello, Angélica Arbex, a adoção do retrofit pode reduzir o consumo de energia elétrica em 40%.

Mas, afinal, o que é retrofit?
De acordo com a Lello, o sistema de retrofit tem sido usado por síndicos e moradores para recuperar o condomínio desgastado pelo tempo.

O sistema completo consiste na atualização das instalações elétricas, hidráulicas e dos principais equipamentos instalados nas áreas comuns dos edifícios, como elevadores, sistemas de iluminação, mobiliários, entre outros.

Além da modernização, o retrofit pode tornar o imóvel mais competitivo e atrativo no mercado em relação aos novos empreendimentos imobiliários, já equipados com o que há de mais avançado no ramo de construção.

“Para se ter uma ideia, uma reforma que custe R$ 5 mil para cada condômino pode valorizar o imóvel em cerca de R$ 50 mil”, finaliza Angélica.

FONTE: PORTAL COFECI

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Caixa reduz em até 21% juros para financiamento imobiliário


A Caixa Econômica Federal informou nesta quarta-feira (25) que reduziu a taxa de juros do financiamento de imóveis para todos os clientes. A redução, de acordo com o banco, pode chegar a 21%, nas condições do Sistema Financeiro de Habitação. As novas taxas vão valer para os novos financiamentos contratados a partir do 8º Feirão da Casa Própria, que acontece entre os dias 4 de maio e 10 de junho.
De acordo com a Caixa, para os imóveis de até R$ 500 mil, os juros passam de 10% ao ano para 9% ao ano. Se o interessado se tornar cliente do banco, com conta salário, a taxa cai para 7,9% ao ano. O financiamento, neste caso, é de no máximo R$ 450 mil e dentro das condições de SFH.
Para imóveis com valor superior a 500 mil, ou seja, fora do SFH, a taxa de juros vai cair de 11% ao ano para 10% ao ano, informa a Caixa. Se tiver conta salário no banco, a taxa cai ainda mais, para 9% ao ano.
Já para um cliente que tenha relacionamento com o banco e financie um imóvel de R$ 170 mil, nas regras do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a taxa de juros cai dos atuais 8,4% ao ano para 7,9% ao ano. Se a pessoa também for cotista do FGTS, os juros caem para 7,4% ao ano, inclusive para financiamentos dentro do programa Minha Casa, Minha Vida, na faixa de renda acima de R$ 3.100.
As novas condições, segundo a Caixa, vão ser praticados em todas as agências do banco no país a partir do dia 4 de maio, data do início do 8º feirão. Elas só vão valer para contratos novos.
Simulação
De acordo com a Caixa, todo o cliente, independente ter conta no banco, em um financiamento de R$ 200 mil, economizará cerca de R$ 1.800 nas prestações do primeiro ano. No período de 20 anos do contrato, a economia chega a R$ 18 mil.

No caso de um financiamento de R$ 100 mil, dentro das regras do FGTS, a economia no primeiro ano será de R$ 450 e, ao longo de 30 anos de contrato, de R$ 7 mil.
Se o financiamento for de R$ 600 mil, fora do SFH, a economia no período de vigor do contrato pode chegar a R$ 54 mil, segundo o banco.

sábado, 14 de abril de 2012

Nova fase do Minha Casa, Minha Vida deve construir mais de 107 mil moradias

A nova fase do Programa Minha Casa, Minha Vida  investirá R$ 2,8 bilhões na construção de 107.348 unidades habitacionais. 
Serão contemplados 2.582 municípios de até 50 mil habitantes, sendo que destes, 1.663 serão contemplados pela primeira vez pelo programa habitacional. Além disso, o governo vai conceder subsídio de R$ 25 mil por unidade construída.

De acordo com o Ministério das Cidades, para essa nova etapa foram recebidas 8.939 propostas destinadas à construção de 426.146 unidades em 4.042 municípios. Foi preciso, no entanto, fazer uma seleção considerando o nível de pobreza de cada um.

Segundo a Agência Brasil, o programa, nessa modalidade tem o objetivo de atender às famílias com renda mensal de R$ 1,6 mil, residentes em áreas urbanas. Os empreendimentos são de pequeno porte e as propostas foram limitadas a 50 unidades habitacionais, sendo no máximo duas por município.

Lançamento
De acordo com o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, existe a necessidade de parceria com os prefeitos para que o programa possa chegar às cidade menores. "Os mais de 2,5 mil municípios que serão beneficiados nessa nova etapa representam todo o espectro de nossas forças políticas", afirma.

Segundo Ribeiro, foi preciso fazer muitos cálculos. “Cálculo sobre como fazer mais com menos, cálculo para ajudar os brasileiros que mais precisam, mas o único que não se fez foi o político. É uma prova prática do governo da presidenta Dilma Rousseff, que encara o desafio de governar um país complexo como o nosso sem discriminação. Pouco importou nesse processo se o município era governado por esse ou aquele partido", explica.

Estados e municípios
Os estados também puderam cadastrar uma proposta para municípios de até 20 mil habitantes e duas para municípios entre 20 e 50 mil habitantes.

Na primeira fase do programa foram contratadas mais de 60 mil moradias em quase 2 mil municípios. A meta para essa nova etapa é contratar mais 220 mil moradias até 2014.


FONTE: PORTAL COFECI



terça-feira, 10 de abril de 2012

Imóveis: você sabe como é composta a taxa do seu condomínio?


A maioria dos condôminos têm uma visão de que a taxa de condomínio é uma obrigação para contribuir com a manutenção do prédio.
Essa visão não está incorreta, mas você realmente sabe o que compõe esta taxa de condomínio?

Segundo o vice-presidente da Aabic (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo), Fábio Kurbhi, a taxa do condomínio é formada por dois componentes: as despesas ordinárias e as despesas extraordinárias.

As despesas ordinárias englobam custos com manutenção do empreendimento, como luz e água das áreas comuns, contratos de manutenção de elevador e bombas, seguros e mão de obra, entre elas, zelador e porteiro.

Despesas extraordinárias
Podem ser classificados como despesas extraordinárias os gastos com reforma, como repaginação da fachada ou implementação de algum serviço.

No entanto, estes custos são temporários e só podem ser cobrados mediante uma apresentação prévia do orçamento das empresas que irão realizar o serviço e a aprovação dos condôminos.

Prestação de contas
As administradores devem fazer uma prestação de contas mensal, com o objetivo de esclarecer para os condôminos o uso da verba arrecadada para a manutenção do edifício.

Kurbhi ressalta que é de extrema importância que os condôminos participem das assembleias, para entender os devidos custos do condomínio.

Atualmente, a Lei 4591 do Código Civil regulamenta as relações entre condôminos, síndicos e a administradora.

FONTE: PORTAL COFECI

sexta-feira, 30 de março de 2012

Casa pede reparos periódicos

Fazer pequenas manutenções ajuda a prevenir desgastes e reduzir gastos futuros. Confira os cômodos que merecem mais atenção.

Deixar a casa em ordem requer mais do que somente uma boa limpeza. Fazer reparos periódicos ajuda a evitar problemas futuros que, além de custarem mais caro para serem resolvidos, podem causar danos irreversíveis ao imóvel. 
“Ainda é comum as pessoas buscarem os serviços de manutenção apenas quando aparecem os defeitos. Porém, esta cultura precisa mudar, já que prevenir é muito mais interessante”, lembra Enio Moro Junior, coordenador do curso de arquitetura e urbanismo do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo.

Algumas estruturas da casa, localizadas principalmente na área externa, necessitam de cuidados especiais e por isso, demandam um número maior de reparos. Telhados de madeira são bons exemplos, já que com o passar dos anos têm sua estrutura deformada.

“É um processo longo até que a madeira fique totalmente curva e gere infiltrações. Com isso, o ideal é verificar a estrutura ao menos uma vez por ano e recuperar os trechos danificados”, afirma o coordenador.

Assim como o telhado, uma calha com problemas também pode favorecer o aparecimento de infiltrações. Mas, neste caso, a prevenção inclui limpar o local a cada seis meses e ficar atento a possíveis trincas no material.

“Na hora da limpeza, retire toda a sujeira, lave a região e, caso existam furos ou rachaduras, passe um produto impermeabilizante”, diz Luis Antonio Amaral, proprietário da empresa Manutenção de sua Casa. “Fazer os reparos no tempo adequado ajuda a prolongar a vida útil de equipamentos e estruturas”, ressalta.


Atenção redobrada no litoral


A manutenção periódica também deve acontecer em materiais expostos a alterações do tempo. No caso de portões de madeira, o indicado é retocar a aplicação de verniz a cada seis meses, e das portas de aço, lubrificar as engrenagens após dois meses para que não sofram desgaste.

“No litoral a atenção precisa ser redobrada. Escadas metálicas, por exemplo, devem ser pintadas com tintas anticorrosivas anualmente”, diz Moro.

Ao longo do tempo, sistemas como o de eletricidade e hidráulica também podem sofrer danos ou ficar sobrecarregados. Por isso, alguns reparos precisam ser feitos, no mínimo, a cada três anos.

Para não sobrecarregar o sistema elétrico, é importante atualizar o quadro de distribuição de acordo com o aumento de carga.

“Já no hidráulico, as principais medidas são limpar a caixa d’água anualmente e aplicar um produto desentupidor na pia todos os meses. Além de observar possíveis vazamentos”, afirma Amaral.

Outro aspecto relevante no assunto é ficar atento ao surgimento de fissuras e trincas na parede, teto ou piso. O coordenador Moro lembra que o problema geralmente acontece devido aos diferentes tipos de dilatação dos materiais. “Cada tipo responde de uma forma ao calor e isso aumenta a possibilidade de fissuras. Quanto mais tarde o reparo for feito, mais cara poderá ficar a conta”, diz.


Monte seu kit de ferramentas


Ter uma boa caixa de ferramentas por perto ajuda na hora de fazer pequenos reparos em casa como ajustar o cabo de uma panela que está frouxo, colocar um quadro na parede ou mesmo trocar a lâmpada. Alguns itens como tesoura, alicate e chave de fenda são essenciais em um kit de “primeiros socorros” básico. Para facilitar a escolha, separamos aqui outras ferramentas que devem ter presença garantida no conjunto:

1- Martelo de orelha (ou de carpinteiro): é o mais usado para retirar pregos, já que possui uma bifurcação na ponta;

2- Chave de grifo: usada para desapertar porcas, esta ferramenta ajuda na instalação de itens como torneiras de banheiro;

3- Chave Philips: ferramenta usada em parafusos tipo Philips;

4- Chave de fenda: item usado para girar, apertar ou afrouxar parafusos com fenda;

5- Parafusos e buchas;

6- Pregos;

7- Luvas: em sistemas elétricos, o indicado é recorrer a modelos de borracha;

8- Alicate universal: mais popular entre os tipos de alicate, o universal corta fios, cabos e arames;

9- Alicate de bico;

10- Estilete;

11- Fita isolante;

12- Lanterna;

13- Barbante;

14- Arame nº 18;

15- Trena (fita métrica);

16- Furadeira: para garantir bons serviços, o recomendado é possuir cinco brocas para madeira e outras cinco para concreto.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Após deflação em fevereiro, IGP-M avança em março, diz FGV


O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), conhecido como a inflação do aluguel, porque é utilizado para reajustar a maioria dos contratos imobiliários, variou 0,43% em março, após ter registrado recuo de -0,06% no mês anterior. Em 12 meses, o índice tem alta de 3,23% e, no ano, de 0,62%.
Em fevereiro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país e utilizado pelo Banco Central para calibrar os juros, havia apresentado comportamento distinto do IGP-M, registrando desaceleração em relação à variação do mês anterior.
Utilizado no cálculo do IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que registra a variação dos preços do atacado, avançou 0,42% em março, após deflação de 0,26% em fevereiro.
Já a inflação do varejo, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), também usado para calcular o IGP-M, subiu 0,48%, ante alta de 0,27% em fevereiro. A maior contribuição partiu do grupo habitação, cuja taxa passou de 0,32% para 0,99%. Dentro desse grupo de gastos, tiveram variações mais significativas os preços relativos a empregada doméstica mensalista (de 0,72% para 4,88%), taxa de água e esgoto residencial (de 0,02% para 1,69%) e aluguel residencial (de 0,48% para 0,95%).
Outros grupos de despesa também seguiram o mesmo comportamento: alimentação (de -0,05% para 0,45%), vestuário (de -0,22% para 0,27%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,45% para 0,54%).
Na contramão, estão os grupos educação, leitura e recreação (de 1,18% para 0,27%), comunicação (de 0,18% para -0,26%), despesas diversas (de 0,41% para 0,07%) e transportes (de 0,29% para 0,22%).
Custo da construçãoNa mesma divulgação, foi conhecida a variação do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). Em março, o indicador subiu 0,37%, abaixo do resultado de fevereiro, de 0,42%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços passou de 0,40% para 0,42%. O índice relativo a mão de obra variou 0,32% em março, contra 0,43% no mês anterior.
Como ficam os jurosO ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse no início deste mês, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, que a inflação está controlada no país, o que abre a possibilidade de ação do governo nas políticas monetária (definição da taxa de juros).
"Se compararmos janeiro e fevereiro deste ano, com mesmo período do ano passado, a inflação [medida pelo IPCA, que baliza o sistema de metas de inflação do governo] já está menor. Podemos dizer que a inflação já está controlada no Brasil, o que dá mais possibilidade de ação no governo na política monetária e fiscal. O Brasil caminha para taxas de juros de patamares mais normais, de países parecidos", declarou ele, na época.
FONTE: PORTAL G1


segunda-feira, 5 de março de 2012

Mercado imobiliário e as perspectivas para o setor em 2012 – por Rodrigo Meirelles


Dentre todas as expectativas e prospectivas traçadas para 2012, a econômica é, sem sombra de dúvida, uma das que mais preocupa o cenário mundial. Com a crise e a eminente recessão no continente europeu, a estabilidade econômica das grandes potências sofreu, de maneira geral, um abalo de grandes proporções.
Apesar de não passar ileso por essa turbulência mundial, o Brasil segue forte como a nova sexta maior economia do mundo – podendo ultrapassar a França em 2015, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Para ele, o crescimento econômico nacional nos próximos anos deve ser, em média, de 4% a 4,5%, enquanto o europeu não deve ultrapassar a média de 2%.
Dentre os setores considerados catalisadores da ascensão nacional, a construção civil tem grande destaque. Com um crescimento estimado em mais de 4,8% em 2011, a expectativa para 2012 é ainda maior. Alavancado pelo boom imobiliário que deve continuar a permear o país nos próximos anos, o setor atrai não só clientes e profissionais, mas também investidores.
Muitos são os fatores que impulsionam a construção civil e um dos grandes destaques é a rentabilidade do setor. A valorização imobiliária garante um alto nível de interesse, popular e empresarial, nos diversos tipos de empreendimentos – residenciais, mixed-use, comerciais, etc.
Prova disso é a expectativa de venda de imóveis em 2012, que prospecta um crescimento de 10%. Grande parte da demanda deve ser voltada para dois tipos distintos de empreendimentos: os de uso misto, ou seja, que integram uso comercial e residencial; e aqueles com serviços completos – como lavanderias, academia com instrutores, berçários e área de lazer.
Ainda que muito diferente, esses dois tipos de empreendimentos se consolidam por serem, ambos, um reflexo da vida moderna e da sociedade contemporânea. A facilidade de se trabalhar próximo ao serviço ou de possuir uma completa opção de serviços na porta de casa é necessária no contexto das grandes cidades, onde dentre outros problemas, se destaca o de locomoção.
O crédito imobiliário é um dos fatores que incentiva a contínua ascensão do setor – e a previsão é que ele continue em 2012. Consolidados, os bancos brasileiros ainda têm plenas condições de oferecer a opção de financiamento, apesar da crise européia. Com essa facilidade de pagamento parcelado, adquirir um imóvel próprio torna-se uma questão de planejamento prévio.
Outro fator de incentivo ao crescimento do setor de construção civil são os eventos de grande porte previstos no cenário nacional para os próximos anos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas, em 2016. Mundialmente visados, eles estimulam os investimentos, não só nacionais, como estrangeiros.
A previsão é que o setor de construção civil cresça entre 7% e 10% no ano de 2012: o que significa que o ele irá impulsionar, também, a criação de empregos diretos e indiretos – tornando-o, se não a maior, uma das grandes alavancas econômicas nacionais nos próximos quatro anos.
* Rodrigo Meirelles é diretor Comercial da EBM Incorporações

FONTE: PORTAL VGV