Dentre todas as expectativas e prospectivas traçadas para 2012, a econômica é, sem sombra de dúvida, uma das que mais preocupa o cenário mundial. Com a crise e a eminente recessão no continente europeu, a estabilidade econômica das grandes potências sofreu, de maneira geral, um abalo de grandes proporções.
Apesar de não passar ileso por essa turbulência mundial, o Brasil segue forte como a nova sexta maior economia do mundo – podendo ultrapassar a França em 2015, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Para ele, o crescimento econômico nacional nos próximos anos deve ser, em média, de 4% a 4,5%, enquanto o europeu não deve ultrapassar a média de 2%.
O crédito imobiliário é um dos fatores que incentiva a contínua ascensão do setor – e a previsão é que ele continue em 2012. Consolidados, os bancos brasileiros ainda têm plenas condições de oferecer a opção de financiamento, apesar da crise européia. Com essa facilidade de pagamento parcelado, adquirir um imóvel próprio torna-se uma questão de planejamento prévio.
Outro fator de incentivo ao crescimento do setor de construção civil são os eventos de grande porte previstos no cenário nacional para os próximos anos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas, em 2016. Mundialmente visados, eles estimulam os investimentos, não só nacionais, como estrangeiros.
A previsão é que o setor de construção civil cresça entre 7% e 10% no ano de 2012: o que significa que o ele irá impulsionar, também, a criação de empregos diretos e indiretos – tornando-o, se não a maior, uma das grandes alavancas econômicas nacionais nos próximos quatro anos.
* Rodrigo Meirelles é diretor Comercial da EBM Incorporações
FONTE: PORTAL VGV
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